https://www.pearsonclinical.com.br/neuropsicologia-dos-disturbios-motores.html
A CRIANÇA E A NEUROCIÊNCIA TERAPÊUTICA NOS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS INFANTIS: TDA-H E AUTISMO
THE CHILD AND THE THERAPEUTIC NEUROSCIENCE IN INFANT PSYCHIATRIC DISORDERS: ADHD AND AUTISM
Clarice Peres, Ph.D. Research collaborator at the Mindsight Institute and at the Child & Adolescent Division, Dept. of Psychiatry, UCLA – University of California Los Angeles, USA.
A CRIANÇA E A NEUROCIÊNCIA TERAPÊUTICA NOS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS INFANTIS: TDA-H E AUTISMO
Entendendo a neurociência cognitiva… é a neurociência do conhecimento, ou seja, daquilo que sabemos, que se define mediante relações desde que estávamos dentro da barriga da nossa mãe. Nosso cérebro usa códigos relacionais associativos, formando redes cognitivas, a base de coincidências temporais entre estímulos do entorno (Santiago Ramon Cajal, 1894 e Friedrich, A. Hayek, 1899-1922), sob mecanismos da atenção, da percepção, da memória, da linguagem e da inteligência nosso cérebro adquire, armazena e recupera, influídos pelos nossos sentimentos e emoções. Intrínseca e constante relação entre a corteza e o entorno. O nosso conhecimento e a nossa memória estão contidos em um imenso conjunto de redes (Fuster y Bressler, 2012). Mais especificamente, nossa corteza cerebral, quanto seres humanos, se tornou previsível incorporada ao genoma, com memoria filética (memória genética). Ou seja, um código relacional que define objetos e entidades psicológicas. E minha especialidade como neurocientifica, na neuropsicologia, é estudar e investigar os efeitos clínicos e psicológicos das lesões corticais, usando neuroimagens funcionais mediante tomografia de emissão de pósitrons (TEP), imagens de ressonância magnética (RMf) e eletroencefalograma (EEG).
Então vamos embarcar juntos nesta viagem pelas interfaces do cérebro (estrutura e função), focando na zona pré-frontal; da psique com enfoque neuropsicológico, e de seus recursos e mecanismos terapêuticos para transtornos infantis e da adolescência mais comuns como o TDA-H, a depressão, ansiedade, psicoses, lesões pré-frontais, adição as drogas e o Autismo; na liberdade, na memória de trabalho, no livre arbítrio, no ciclo PA (percepção/ação), nas funções cognitivas, na homeostases, no hipocampo, na ontogenia do cérebro, nos neurotransmissores e na Netrina, na neurobiologia da linguagem, na educação, na resiliência, nas neuronas espelho e na tecnologia relacionada com o nosso cérebro; mantendo o compromisso de abordar nossa liberdade social de ação e participação vinculadas a nossa capacidade cerebral de responsabilidade como seres sociais de escolhas.